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Resultado do sorteio da 1ª Eliminatória da Taça Presidente da República

Resultado do sorteio da 1ª Eliminatória da Taça Presidente da República

Taças da Taça de Portugal 0607 O resultado do sorteio já está disponível. A marcação de campos e horas deve ser feita até domingo, dia 12.10.2008, exclusivamente pelo Portal do Andebol.

O sorteio da 1ª Eliminatória da Taça Presidente da República realizou-se esta terça-feira, na sede da Federação.

Os jogos da 1ª Eliminatória realizam-se a 9 de Novembro de 2008. A marcação de campos e horas deve ser feita até domingo, dia 12.10.2008, exclusivamente pelo Portal do Andebol.

O resultado do sorteio já está disponível no Portal do Andebol. Os clubes isentos da 1ª Eliminatória são:

Zona Norte
- AD ALBICASTRENSE
- AD AMARANTE
- ARSENAL CANELAS
- BOAVISTA FC
- CP NATAÇÃO
- BATALHA AC
- CA LEÇA
- SIR 1º MAIO
- AC S. MAMEDE
- ESTARREJA AC
- AD PORTOMOSENSE
- ADRE PALHAÇA
- CD FEIRENSE
- CALLIDAS CLUBE

Zona Sul
- NAAL PASSOS MANUEL
- ÉVORA AC
- ACR ZONA AZUL
- ALMADA AC
- C. ORIENTAL LISBOA
- CD MARIENSES
- IFC TORRENSE
- ADC BENAVENTE

Realizam-se 8 jogos da Zona Norte e ficaram 14 equipas isentas; na Zona Sul, realizam-se 5 jogos e ficam 8 equipas isentas.

As equipas apuradas da 1ª Eliminatória jogam a 2ª Eliminatória no dia 14 de Dezembro de 2008. O sorteio da 2ª Eliminatória realiza-se no dia 11 de Novembro, às 17h00, na sede da Federação.

Desafio...

Já nos habituámos à presença das crises do Belenenses, no 7 Metros, durante as épocas desportivas. Sobre a "recente" crise já nos pronunciámos, no entanto, há umas contas que, ao ler os jornais, ainda ninguém fez e os jornalistas profissionais, mais facilmente do que nós, deveriam começar a fazer.

Houve leitores de boca aberta com o orçamento de 800 mil euros para o andebol do Belenenses. A pergunta imediata é: "Como é possível uma verba destas e uma equipa que, claramente, não se compara a outras cujo orçamento será, teoricamente, inferior?". Na verdade, não deveria chegar aos jornais colocar os 800 mil euros divulgados pelo clube, facto que nesta altura lhe interessa para justificar o fecho ou a diminuição da aposta no andebol. Ainda por cima, aparece como a modalidade mais gastadora e deficitária. O que os jornais deveriam fazer, nomeadamente os senhores jornalistas do andebol, era saber onde são gastos os 800 mil euros. Quanto pagam à Liga para competirem? Quanto pagam aos jogadores? Quanto pagam à Liga por simples cartões amarelos? Quanto pagam de verbas em atraso? Quanto pagam a fornecedores? Etc...

Talvez fazendo estas contas, os sócios e adeptos percebam que muito do orçamento ali inscrito seja para despesas que facilmente seriam evitadas com a saída do profissionalismo e aí defendessem esta mesma solução. Talvez aí perguntassem: Qual é a verdadeira vantagem de existir um campeonato profissional com os regulamentos e legislação vigentes?

"Artigo retirado do blog me7ros"

O Belenenses descerá à terra?

Enquanto O Jogo se dedicava à propaganda, a jornalista Edite Dias, nas suas raras aparições no jornalismo de andebol que não seja os joguinhos, colocou na Bola, uma notícia com verdadeiro conteúdo. Infelizmente, andamos desabituados a ler andebol em condições naquele desportivo e depois da saída de Tinoco Marques, vamos sendo confrontados, a norte, com jornalistas do hóquei e do basquetebol a fazerem a cobertura dos jogos de andebol. De qualquer forma, sempre que se lembram do andebol, nomeadamente, a Edite Dias, lá vai conseguindo uns pontos para a batalha da concorrência.

Foi o caso de hoje. O Belenenses era sem dúvida o tema do momento.

Mergulhado na milionésima crise directiva, o Belenenses sofre aquilo que habitualmente acontece quando se remenda problemas ou se os disfarçam de baixo do tapete. A crise financeira, no andebol, pois o resto passa-nos ao lado, nunca chegou a ser resolvida mas sim disfarçada, logo as costuras voltaram a rebentar. A proposta de rescisão não é um disparate, a comissão directiva escolheu, conforme se sabe, os mais bem pagos e os veteranos do plantel. Evidentemente que isto não agradará aos sócios e adeptos que, como se sabe, são dos melhores que há na modalidade, no entanto, seria interessante que estes, de uma vez por todas, escolhessem entre dar um passo atrás e colocar os pés na terra, em vez de continuarem a viver faustosamente num balão de oxigénio.

O Belenenses, e não só, para viabilizar o projecto andebol, apenas tem um caminho: acabar com o profissionalismo, abandonar a Liga, apostar na formação e voltar a subir degrau a degrau, evitando queimar etapas. João Florêncio, seria o homem ideal para dinamizar um projecto mais modesto, baseado na formação e na detecção de talentos. Para isso, Hugos Figueiras, Pedros Matias ou Pedros Spínolas são desnecessários.

Este é mais um momento, no Restelo, de resolver, de uma vez por todas a crise do andebol. Terão os adeptos, sócios, dirigentes e técnicos coragem de os fazer, engolindo esse orgulho que os faz insistirem numa Liga que apenas serve para sorver verbas aos clubes?